Um vazio no estômago, uma cefaléia do tamanho de um bonde, um sentimento de dia meio sem graça, os pés cansados, os olhos ardendo, o peito e braços doendo, falta de ar, sorumbático, combalido, sentindo-me uma belonave à deriva, prestes a soçobrar diante das procelosas vagas daquilo que chamamos “vida”: é assim que me sinto agora.
Fico e deixo, antes de reclinar, com uma das mais belas e deprimentes canções de Beethoven, o primeiro movimento da Sonata ao Luar, composta já em estado de avançada surdez para uma cega que queria poder contemplar o cortejo fúnebre que passava diante da vidraça em que se quedava.
Amanhã (digo, hoje) visitarei a Princesa do Sul. Qualquer coisa, estou no celular.
Boa noite.
Um comentário:
Que é isso rapaz, ânimo!
Que é a Princesa do Sul?
Abração
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