terça-feira, 22 de janeiro de 2008

O julgamento final de um policial militar

Julguei curioso. Vamos colocar aqui e tirar um pouco da poeira do local.

Saúde, força e união!

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O Policial Militar colocou-se de pé e ficou diante de DEUS, pronto para última inspeção pela qual teria que passar, apresentando-se com a fivela do cinto emblemas de metal brilhando, seus coturnos com brilho impecáveis.

- Disse Deus:

"Um passo a frente, Policial!!!!"

"Como deverei julga-lo?"
"Fostes fiel à Igreja ?"
"Destes o outro lado de tua face ao inimigo?"
"Abençoastes teu irmão?"

O Policial Militar tomando posição de sentido responde: NÃO ! NÃO SENHOR!

Nós que andamos fardados, nem sempre podemos exteriorizar nossos sentimentos!

Na maioria dos domingos, cumpria alguma escala de serviço e na igreja não ia Senhor...

Em muitos momentos falei de modo impuro... houve muitas vezes em que fui violento, mas entenda Senhor.. meu mundo é muito duro...

Nunca peguei um tostão que por direito não fosse meu. E quando mais uma conta se acumulava, aos trabalhos extras eu me dedicava, e de minha família me afastava...

Senhor Deus, é Pai, és Fiel e sei que me perdoa, pois chorei por coisa a toa, por problemas que não eram meus, por pessoas que se quer conhecia, mas o choro foi de emoção e de gratidão, me flagrava emocionado, queria um mundo melhor a todos, sem distinção.

Reconheço que não mereço estar na Tua glória; errei muito e bem sei que vários dos que ai já estão jamais me quiseram por perto, a não ser quando estavam com algum problema, e eu incondicionalmente estava pronto para ajudá-los.

Se tiver um lugar para mim, agradeço de coração e luxo não preciso não. E caso não haja nenhum, saberei entender a Tua verdade.

Antes de sua decisão amado Deus, rogo ao Senhor para que vigie com carinho e cuidado aqueles que lá deixei, pois são pessoas que amo, e que não mais poderei proteger.

Um silêncio absoluto paira ao redor do trono onde Anjos perambulavam.

E o Policial Militar, prostrando-se, espera o veredicto do SENHOR...

"Teu corpo me serviu com alma e coração... Amor, sentimento e dedicação;

Fostes escudo para o próximo... viveu em prol da vida...

Portanto... vá e anda em paz pelo paraíso...

O INFERNO já foi tua missão...".

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Leis: para quem?

Existem coisas nessa vida que são um tanto impensáveis para mim. Por exemplo, quando eu era criança, pensava que as máquinas de escrever das repartições públicas eram melhores que a da minha mãe. Por quê? Porque nunca havia pego um documento na mão. Hoje, crescidim e vacinado, não vejo nada de especial no serviço público, fora o fato de ser obrigado a seguir uma burocracia e de que NADA tem validade se não for protocolado, carimbado e despachado.

Depois que passei a ver as correspondências vindas de Brasília sem o devido cumprimento do Manual de Redação da Presidência da República, descobri realmente que o nosso problema não é transgredirmos as normas, mas de criarmos regras inexecutáveis, exempli gratia, o Manual de Redação da Presidência da República.

Há alguns dias, desde que retornei da Princesa do Sul à mui leal, valerosa e calorenta capital dos gaúchos, venho notando mais uma vez os lacres dos elementos de segurança dos ônibus: fico-me imaginando num sinistro escabroso (tipo uma queda em desfiladeiro, ou algo do gênero) e os sobreviventes – e eu dentre eles (é claro que eu estarei vivo; sou bisneto do McGyver, pai da minha avó materna) – ficariam se escabelando... com o lacre! Abrir uma janela é fácil: usa-se uma barra de ferro, um morto, um punho com pano (ou, no desespero, até com a mão desnuda) ou qualquer outro artifício (chaves de fenda, crânios ou até um canivete – como meu bisavô McGyver faria). Talvez NUNCA rompendo o lacre e baixando a alavanca, como o decalque do ônibus ensina. Para que criar algo que não seria usável?

Outra coisa que me incomoda é o decalque do metrô: por que ele diz que se deve entrar pela direita, quando o povo entra por qualquer lado da porta? Quem está errado? O decalque ou o povo?

Dr. Ricardo Waldman me ensinou: “o Direito foi feito para o homem, e não o homem para o Direito”. Será? Se pensarmos essa sentença no maior número possível de sentidos, acho que ficaremos ad absurdum pensando nela!

Bom, vou para o berço. Saúde, força e união!

PS.: lembrem-me de NUNCA MAIS assistir A Lenda de Beowulf. O filme não é dos piores, mas a animação me lembrava um jogo de PlayStation. Daí, não há quem agüente!

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

Planos para 2008

* diminuir a barriga (assim que puder, medirei a circunferência abdominal);
* quitar os cartões de crédito;
* aprender a cantar La Mer;
* arrumar meu home office (que merece a insígnia de pandemônio);
* fechar o ano com saldo positivo nas 35 contas bancárias;
* estudar mais;
* graduar-me em Filosofia;
* continuar o Direito;
* lutar para ser um bom estagiário de Direito;
* viajar para Montevidéu;
* fazer ao menos 01 salão de iniciação científica, mesmo que sem bolsa;
* trabalhar nas eleições municipais;
* tocar mais violão;
* tocar mais viola;
* tocar mais piano;
* tocar mais escaleta;
* ir ao oftalmologista;
* ser um homem livre e de bons costumes (se entender, entendeu);
* viajar a São Paulo;
* ganhar dinheiro.

Chega de promessas. Acho que, para 2008, já está de bom tamanho.

Saúde, força e união!