domingo, 30 de novembro de 2008

I swear

Eu ouvi isso com Leandro e Leonardo. Cruzes. Eu sofria e ninguém me contava! Nessa versão do Montgomery é MUITO melhor! Até aumenta meus pensamentos suicidas!

sábado, 29 de novembro de 2008

Sugar sugar

Essa música me lembra praia; deve ser por causa de uma maldita novela da energúmena Vênus Platinada!

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Faca na bota!


Por essas bandas, até cusco anda armado!

Bom dia e boa sorte!

California dreaming

Lembro-me de esperar a programação da TV Pampa, retransmissora da extinta TV Manchete, e da chamada com essa música antes dos Cavaleiros do Zodíaco, que meu irmão era viciado.

The Mamas and The Papas. Taí um bom grupo! Mas não escapa: é Cafona, mas eu gosto!

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

A montanha

Dia de Ação de Graças! O Thanksgiving Day, embora genuinamente gringo, cai bem em qualquer realidade: convém parar e agradecer ao Senhor dos Mundos pelas Suas dádivas.

A Ele, uma música que eu considero Cafona, mas eu gosto!

Abraço, bom dia e boa sorte!

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Medo(2)

As mulheres do trem eram pedagogas. Más pedagogas. Pedagogas burras. Eu as ouvi falar. Em verdade, em verdade vos digo: eram estupidamente burras!

Tenho pena das crianças. Cada vez mais, temos professores em maior número e em menor qualidade. Não critico os professores de Artes, Biologia, Ciências, Desenho; critico os pedagogos. Critico-os porque o maior compromisso deles não é com a sala de aula, mas com Paulo Freire, Lacan e outros. Para piorar, discute-se no mundo acadêmico o próprio mundo acadêmico, e não a realidade da sala de aula com as crianças.

A propósito, será que um pedagogo sabe qual era a função primeira do pedagogo?

Antigamente, quando a palmatória era instrumento didático, as crianças sabiam os afluentes do Amazonas; hoje, com toda a Pedagogia da Autonomia, mal assinam o próprio nome. O tempora, o mores!

Medo

Não que eu não goste, mas o vagão do trem em que estou foi invadido por mulheres. Muitas, incontáveis, infinitas. Devem ser estudantes de pedagogia, pois são feias, gordas e estão tirando fotos.

Há uma que tem um derrière, uma bunda, uma buzanfa que deuzolivre! Estão todas aglomeradas na menor área possível, prontas para expelirem ferormônios, risadas e teorias freireanas.

Odeio pedagogas. Odeio. Ao menos, odeio-as quando aparecem conglomeradas, como bois sem vaqueiro.

Se vier uma por vez, até posso pensar no caso delas.

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Opa! Acabo de ver uma mais bonitinha! Vamos ver se a viagem vai render. Depois eu conto o resultado.

Anotações

Falei com Lu, do Lúcia in the Sky, por telefone anteontem. Podrezinha, pobrezinha. Uma rinite do mal, como diria meu irmão. Espero que já esteja restabelecida.

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Passei o dia assistindo audiências ontem. Foram cinco em juiz de 1º grau, parte de uma sessão de turma recursal de Juizado Especial Cível (outrora denominado Juizado de Pequenas Causas) e mais quatro audiências desse tipo de juizado. Vi horrores. É só eu estudar mais um pouquinho para eu surrar um monte de advogados. Um monte.

+ + +

Recebi um scrap no Orkut. Era a Cris Andersen, do No Brain, No Gain, minha nova adição no blog! Fiquei feliz em ver que uma contemporânea minha de Ensino Médio está cursando Medicina! Excelente: poderei entregar minhas amídalas a alguém que eu já vi jogar vôlei!

+ + +

Minha avó esteve de aniversário ontem. Comprei uma vela decorativa. Uma velinha para uma velhinha (eu pensei em dizer isso, mas não tive coragem; nem precisou, ela mesma disse)!

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Minha mãe veio ver a minha progenitora. Eu não cria que houvesse alguém que falasse mais que eu. Eu não cria.

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Tomei café da manhã hoje. Já fiz minha parte: parará de chover em Santa Catarina!

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Falando em Santa Catarina, comento que estou chateado com a situação deles. É triste, mesmo. Estou orando a Deus para que o povo consiga recompor sua vida. Ajudarei no que me estiver ao alcance. Se eu não trabalhasse e estudasse, iria para lá auxiliar na reconstrução da cidade. Não duvido acabar fazendo isso no recesso natalino.

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I’m dreaming of a White Christmas... Bing Crosby já está tocando a todo vapor nos shoppings da capital dos gaúchos. Já no centro da cidade, é aquele inferno de musiquinha de lâmpadas de decoração (daquelas que, se enroladas, parecem arame farpado).

Pausa para reminiscência

Minha mãe quis decorar a porta de casa com essas lâmpadas. Naquele ano eu estava mal. Muito mal. Eu era o embaixador plenipotenciário do lado negro da força. Como essas lâmpadas são ligadas em série (quem estudou eletricidade em Física sabe bem o que é isso), fiz questão de arrancar uma de cada fiozinho. Ela foi acender na noite do dia 24. As lâmpadas não alumiaram os rostos infantis que ali se quedavam no escuro, prontos para o espetáculo patético que é ver uma série de luzinhas piscando. No maior alto astral que eu já vi na minha vida, eu juro, ela disse “não tem problema; não tem as luzes, fica a musiquinha”! Nunca pensei tanto em suicídio na minha vida como naquele dia.

+ + +

Acho que é isso. Correria para hoje. Arrivederci!

Menina veneno

Ritchie! Ouvi isso à exaustão, tudo para praticar as pestanas no violão! Hoje, não toco mais violão! Overdose!

É isso, gente! É Cafona, mas eu gosto!

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Perfídia

Uma herança do meu pai: Perfídia é uma música de letra muito bonita, e na voz de Ibrahim Ferrer acompanhado de sua banda, é agradabilíssimo! Até dá vontade de dançar!

Mas como na vida é perfeito, achei Nahim cantando! O mestre do Taka Taka também o cantou! Não poderia me furtar de pô-las aqui! Vê e aproveita!

Abraço, bom dia e boa sorte!



segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Quando um certo alguém

Lulu Santos! Som gostoso de curtir, romantiquinho e dá pra fazer sucesso com as gurias sabendo tocar as músicas dele! Já fui salvo com essa música! Enfim, é Cafona, mas eu gosto!

domingo, 23 de novembro de 2008

Domingo feliz

Ângelo Máximo! Duas proparoxítonas no mesmo nome é desperdício!

E a dancinha? Côsa linda, diria meu avô!

sábado, 22 de novembro de 2008

Especial: Ofra Haza!

Deuzolivre, diria meu avô! Eu lembro disso da minha infância! Tocava no rádio! E o povo ouvia empolgado, pouco importando se ela cantava em hebraico, árabe ou topocomelixandês! O que interessa, agora, é que é Cafona, mas eu gosto!

Admito, não é todo mundo que conhece. A última das músicas (Yerushalayim Shel Zahav) eu já pus na Rosh Ha'Shanah. As outras são "novas".

Ha'Shana InshaAlla-h
(sente a batida, a levada, a emoção da juventude!)


Im Nin'Alu
(olha a diferença entre a primeira versão, gravada no osso, e a segunda, com um sintetizador; até tocaria em festinha! Hehehe!)





Yerushalayim Shel Zahav

Lindo lago do amor

Música nacional cai bem; músicas com poesia, ainda mais. Gonzaguinha, apesar de cantar a beleza de ser eterno aprendiz, foi mestre em sua arte. Não toca mais, não é mais hit parade; é Cafona, mas eu gosto!

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Granada

José Carreras é excelente. Sua excecução é magnífica e o acompanhamento está excelente, embora haja os problemas tradicionais de uma grande orquestra. Mas quem rege aqui é o Zubin Metha, ele pode fazer o que ele quiser! Ah, e se é o Metha, mesmo, o arranjo deve ser do Lalo Schifrin.

Enfim, essa NÃO é cafona. Música tradicional espanhola, vale a pena ser ouvida com toda a atenção possível.

Boa audição, bom dia e boa sorte!

Flecha ainda

no coldre a flecha é flecha ainda
no mão do arqueiro é mira
no teso do arco é seta
no ar voando rápido é sina
encravada na árvore é seiva
na fruta cortada: história
no alvo: conquista
e no corpo alheio é visita

(Helder Rodrigues)


+ + +

Li no trem e gostei. Bom dia e boa sorte!

Take a chance

Pigmalião, roupas de cós pra lá de alto e musiquinhas guturais: eis Abba! É, pessoal, é Cafona, mas eu gosto!

A real person


A bondade infinda da Lu me concedeu mais um prêmio, que está na barra à direita, mas que faço questão de inseri-lo aqui: A real person! Usarei as palavras da minha presenteadora que dizem exatamente como penso: "para mim, uma pessoal real é aquela que tem personalidade e enfrenta a vida sem se preocupar com a opinião alheia".

As regras do prêmio são:

1-colocar o logo no seu blog;
2-colocar o link da pessoa de quem você recebeu o prêmio;
3-nominar/indicar 7 ou mais blogs com seus links;
4-colocar os links desses blogs;
5-passar uma mensagem para os blogs nominados/indicados.

E agora, o grande momento! Tensão na platéia...!

Escolho:

Cheiro Doce! (Joanna)

1000 Passos Para Algum Lugar (Sonia)

Velho Mundo Novo (Chris)

Crônicas de Uma Menina Feliz (Nina)

Manteiga Voadora (Sandi)

Blog do Guri (Martin Brauch)

... e...

Lucia in the Sky (Lu Nikkel), quem me indicou!

Leiam o que lá consta. Vale a pena a leitura de todos. Abraço, bom dia e boa sorte!

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Fiadaputa

Não se preocupem, isso não é um palavrão. Isso, embora seja a “evolução” da expressão (e é assim que se diz na República Riograndense), não é lá tão mau quanto possa parecer. A explicação se encontra na corte espanhola, segundo mi maestra de castellano: como havia muitos casamentos entre membros da mesma realeza para que se mantivesse o “sangue azul”, havia deformidades nos filhos gerados na legitimidade do matrimônio; o mesmo não acontecia no leito do meretrício, pois além de poder escolher “a carne do dia”, os rebentos resultantes dessas conjunções eram sadios, perfeitos, bonitos e com favores da Majestade! Assim, um hijo de puta madre era um privilegiado, um paparicado, um sortudo, um bonitão. A expressão filho da puta, hoje, não é mais unanimemente vista como um elogio, mas, sim, por depreciação; o motivo, ao que me parece, tem haver não mais com o filho, mas com a mãe: ao diminuirmos a profissão da prostituta, achamos que seus filhos são seres reprováveis. Por aqui, não vê o fiadaputa como uma pessoa, mas como uma doença, como algo que merece perseguição; “tua mãe é uma puta? Então tu não presta”.

Trocamos valores. Tomamos a parte pelo todo e o todo pela parte. Todo político é corrupto, nenhum advogado presta, não confie em fulano porque o pai dele está preso.

Até que ponto teremos que conviver com grupos estanques, com paradigmas? Hoje é o Dia da consciência negra no Brasil; mas será que os negros têm consciência de si mesmos? Fez-se muita discriminação nesse país, e ainda se faz, sei disso. O que me parece estranho é que se separe um dia no ano para nos conscientizarmos da cultura negra em nosso meio. Se precisamos de um dia para nos conscientizarmos, é porque temos um ano inteiro de inconsciência.

Acho daninho isso. Nefasto. Em nome de uma etnia, de uma cor de pele, de um grupo social, deixamos de ver pessoas e vemos negros, brancos, pardos, índios, mulheres, homens. Não nos vemos como iguais, vemo-nos como diferentes. Deixamos de ver quem é a pessoa, vemos só a marca sexual, de cor de tez, de religião ou de opção de roupa.

Ó tempos, ó costumes! Quanto mais humanos, mais nos distanciamos! E os herdeiros das meretrizes serão eternamente reprováveis, e os negros, eternamente escravos, e os brasileiros, eternamente malandros, e os índios, eternamente preguiçosos? Envergonho-me de ter de haver uma data para conscientizar ao povo de que há pessoas semelhantes a mim, mas com seus próprios traços histórico-culturais. Enquanto precisarmos ver as diferenças como barreiras e essas ações afirmativas como forminhas de gelo (que são divididas, mas com um cortezinho do lado para comunicar a todos), nossa sociedade ficará precisando de dias de louvor-e-regozijo-pela-minha-diferença.

Para não dizerem que sou racista, xenofóbico ou preconceituoso, proponho um feriado: o Dia da Diversidade! Um dia em que se comemorariam as diferenças, com cada um mostrando ao seu próximo suas peculiaridades: os cristãos mostram crucifixos aos judeus, que mostram os filactérios aos sádicos, que mostram chicotes aos enfermeiros, que mostram máscaras de oxigênio aos tenistas, que mostram raquetes aos pianistas, que mostram prelúdios aos bombeiros, que mostram hidrômetros aos pastores, que mostram catecismos aos engenheiros e arquitetos, que mostram esquadros e compassos aos maragatos, que mostram as facas aos servidores públicos, que mostram carimbos aos empresários, que mostram fluxo de caixa às prostitutas, que mostram pole dance aos fisioterapeutas, que mostram alongamento para os escoteiros, que mostram nós para os nutricionistas, e por aí vai! Acho que é muito mais justo: nesse dia, prova-se por A+B que ninguém é igual, que todos são diferentes e que merecem viver e conviver; depois disso, voltamos às nossas igualdades, nossos jeitos e nossas trincheiras. Que tal um dia verdadeiro de paz e concórdia, com todos de mãos dadas?

Encerro aqui: não bitolemos nosso olhar. Sejamos simples, flexíveis e alegres. A humanidade, com certeza, agradecerá.

Amigos, um abraço, bom dia e boa sorte!

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Post scriptum: para quem não é do sul, uma curiosidade: aqui, o plural de fiadaputa é fiadaSputa. Acho que, além de qualquer, não há outro vocábulo com plural no meio da palavra! É mole?

Recessão

A pobreza nos ronda. O desemprego já é um monstro que nos bate às portas, assolando algumas empresas do país. Aqui, no berço de Flores da Cunha e Borges de Medeiros, não está sendo diferente, com indústrias calçadistas agradecendo e dispensando o trabalho de diversas pessoas. Onde tudo isso vai chegar?

Soube ontem, ouvindo as notícias pelo rádio, que um operador da bolsa deflagrou um tiro em seu peito. Um tiro em seu peito, seu próprio peito, no peito que Deus lhe deu! A que ponto chegamos! Será que não é o dinheiro que está nos conquistando em vez de nós o conquistarmos?

Falando em recessão, lembro-me de haver assistido alguns filmes falando da época em que os estadunidenses amargaram. Um deles é O sol é para todos, com Gregory Peck. Magnífico filme. E ele mostra muito bem uma coisas: podemos ser pobres, mas a honradez que carregamos no peito nunca pode ser vendida, trocada, negociada. Mostra o conflito de uma sociedade pobre e preconceituosa, com um branco pobre, bêbado e agressivo contra um negro manso, deficiente e mais pobre ainda.

É... infelizmente, ainda vivemos numa sociedade de aparência. Daqui a pouco, haverá gente de casaca rota cruzando por nós nas ruas, assim como havia na Rússia; e será que não há?

Girls just want to have fun

Cyndi Lauper! Minha prima já usou um penteado igual! Eu sobrevivi a essa época! É, gente, é Cafona, mas eu gosto!

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Simone

As mulheres são seres fascinantes, embora difíceis de serem entendidas pelos homens. Vede Simone, esse típico exemplar feminino.

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Acordou gorda, sem a menor paciência. A cólica, companheira do mau sono, transformou-se na rubra conseqüência das regras femininas, mas ainda mostrava o peso da natureza sob o corpo no pijama aflanelado. O busto, de inveja a qualquer gostosa que o mercado venda na televisão, já não era mais tão protuberante, embora ainda estivesse hormonalmente alterado. O abdômen, dilatado, marcava no vestido, marcava na blusinha, marcava sobre o cós da calça. A pele estava crivada de purulências juvenis, mesmo já contando um quarto de século de vida. Era meio do mês, precisava colocar os sapatos, vestir-se elegantemente e sair para mais um dia de trabalho, apesar da menorragia, da cólica, das espinhas, da falta de paciência, da sexta-feira de meio do mês e do mau tempo que se desenhava no céu de outono. Tinha de fazer tudo e mais um pouco, mas não estava lá tão contente.

Levantou-se. Banhou o corpo desnudo, comeu qualquer coisa (talvez, um biscoito amanhecido com um copo de leite morno), reclamou da prisão de ventre habitual. Foi à frente do espelho: ei-la, não como a viam, mas como ela se via; ali, não era Simone Amélia do Couto, era a Si, era uma gorda chata, que não ia aos pés há uma semana e que só queria estar de bem com o seu dia. Não interessava quem fosse, que profissão seguia ou quanto tinha na carteira naquele dia; não interessava se a calça foi comprada em uma grife francesa ou com um ambulante daqueles que vendem no meio da rua; não interessava seu endereço, telefone, CPF, nada. Só estava de saco cheio com a vida. E chorou.

Chorou por ser mulher, por estar gorda, pelas espinhas na testa, chorou porque quis chorar.

E saiu. Acabou o choro, acabou a tristeza, acabaram-se as lamúrias. Foi ao seu dia. Não foi consolada, não foi alentada, não foi afagada em seus cabelos, mas saiu bem, assim ela cria. E estava bem, mesmo.

Não estava triste. Só quis por para fora. Pôs. Acabou. E saiu.

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Se posso dar um conselho aos homens, digo isso: não tentes entender a mulher à tua volta, apenas ama-a com toda a estima que merece. Não precisamos entender as borboletas para apreciarmos sua beleza; é melhor amá-las sem as entender do que, ao entendê-las, não mais amá-las. Deixa assim...!

Abraço, bom dia e boa sorte!

Disfarces ao tédio

Estou a entrar em uma reunião. Estou com o laptop no colo, ouvindo os anúncios de abertura. Tédio. Essas reuniões costumam curar minha insônia. Minha paciência, que deixa qualquer Jó com inveja, não tolera esse tipo de encontro. Para piorar, acabo de constatar que estou sem celular. Droga de vida.

Assim, como não posso fugir de estar aqui, ainda que de corpo presente, aproveitarei o tempo para pensar como a reunião poderia ficar mais divertida.

1) Poderíamos começar com gostosonas entrando em trajes justos, olhares lânguidos e movimentos provocantes para tratar do assunto. Quem disse que assimilamos algo com a audição?

2) Seria divertido se entrassem gostosonas padrão Lara Croft, armadas de pistolas de paintball e tiroteando a todos os xaropes!

3) Fico imaginando: será que as pessoas que falam em público nunca sofreram, na hora que falam, uma diarréia, uma dor de barriga, uma ziguezira, um piriri? Seria divertido se batesse a miudinha no apresentador!

4) Uma banda marcial! Todo mundo gosta de banda marchando, bumbo sendo surrado e... gostosonas fazendo acrobacias na primeira linha! O grupo marchando de barretina na cabeça, meninas com saias plissadas de comprimento mínimo (de preferência, não carece nem que se tape plenamente as nádegas), trompetes e saxofones reluzindo a ponto de doerem nos olhos e, o que não pode deixar de haver numa banda, címbalos! Címbalos altissonantes, daqueles que tinem nos ouvidos e doem no peito!

O saco tá tão cheio que nem escrever mais consigo! Ah, chega! Droga de vida.

Rehab

Sou fissurado em coca-cola. Desde muito pequeno, sorvia bons goles da negra e açucarada mistura gaseificada de noz de cola. Hoje, milênios separam minha tenra infância, quando brindava à saúde de Ramsés, da minha jovem idade adulta (ou minha adulta juventude), e meu consumo é bem mais moderado: quiçá uns três ou quatro litros por semana. Mas já fui um beberrão, dos que bebem dois decímetros cúbicos por expediente de trabalho mais dois em casa (e vale comentar que, quando eu fazia isso, eu trabalhava seis horas diárias).

Decidi-me: não serei mais apegado ao vício da coca-cola. Suei, sofri, chorei, acordei com gosto de coca-cola na boca. Parece piada, síndrome de abstinência? Parece, eu sei, mas por mais incrível que possa parecer, não é mentira.

Não consegui suportar a idéia da escravidão a uma coisa, uma circunstância, a um líquido qualquer. Parei. Passei meses sem beber coca-cola. Daí, em uma reunião-almoço (a conjunção perfeita entre comida fria e conversa morna), tomei uma ou duas latas da concorrência, a pepsi cola. Não era o pirulito, mas serviu. Amo refrigerante.

Voltei a consumir coca-cola.Se fui viciado no xarope preto, também o fui em não tomá-lo.

Moral da história: crianças, nem ao céu, nem a terra; nenhum dos dois lados tem grandes virtudes.

Ando com a saúde meio abalada: gastroenterite, cansaço crônico, cefaléia, cervicalgia e uma boa duma dor no pescoço, que me atrapalha na deglutição e até para olhar para o lado. Se tomo todos os remédios para todas as dores, sou um hipocondríaco; se não tomo, um masoquista. O que me resta?

Daí, fico a pensar na nossa sociedade, que não quer sofrer nada, nem a crise. Galera, vâmo manerá nos gasto, gritam os economistas; meu povo, comprem uma geladêra nova pra nêga véia, diz Sua Excelência o Presidente da República. De que lado eu fico?

Às vezes, acho que certa é a Amy Winehouse: drogadita, esculhambada e pouco se importa com tudo. Ela mesma canta que não quer se “reabilitar”. Que é a reabilitação? Ser “normal” é seguir o padrão da sociedade, é ser “viciado” no padrão dos outros? Feliz é ela, que escolheu o seu próprio vício. Ou não?

“Liberdade é escravidão”, diz nas paredes da Oceania que Orwell deslindou. “Não somos livres de sermos livres”, disse Sartre. Será que há, para tudo, a justa medida que Aristóteles escreveu a Nicômaco?

Não sei. Meu trem está chegando à estação. Outra hora eu penso nisso.

Celebration

Kool and the Gang! Foi-se o tempo dos passinhos de banda. É estranho, admito; estranho, não, é Cafona, mas eu gosto!

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Coisas demais, coisas de menos

Nosso mundo (e o Brasil não fica fora) diz coisas demais. Sim, dizer, falar, escrever, comentar, narrar, dissertar, e por aí vai.

Antes de sair à labuta, tradicionalmente pego a gazeta para dar uma olhadela. Como sói ocorrer, fi-lo hoje também. Para meu espanto, lá no meio das linhas havia uma expressão “a políca interviu”. Sim, a polícia “enxergou no meio”! No meu tempo, era interveio! Ó tempos, ó costumes, disse Cícero e repito hoje. Até quando, jornalista, abusarás da nossa paciência?

No afã de falarmos ou escreverem bem, vemos muitos rabiscarem ou balbuciarem quaisquer coisas. Uma prova é o Carro Velho, rei do elogio, motivo de piada ao elogiar as pessoas como rélpis, batráquio e estrogonoficamente sensível. Como espero que haja sido notado, uso essas expressões como piada, mas o mau uso do português é calamitoso.

Mas os budistas mandam que excluamos de nós tudo o que é excesso. Já nos excluíram a trema, embora usada de modo tão restrito. Por que ainda não retiraram o H do início das palavras?

Mas não fica por aqui a indignação. Alguém que nutre o prazer etílico pede para olhar no rótulo qual o teor alcoólico de sua bebidinha? Claro que não! Assim, de que serve aquele número que ninguém sabe como usá-lo decentemente?

E as camisas? Embora alguns cuidem delas pessoalmente, quem dá bola para serem “fáceis de passar” ou de composição 50% algodão e 50% fibras de tecido epitelial extraterrestre? Ninguém! Quem compra, compra pela textura que gosta (ou pelo preço) e pouco se lixa se sua veste para os troncos e membros superiores é feita com matéria-prima egípcia, se os botões foram pregados por costureiras lindas-jovens-e-virgens que residem nas Ilhas Salomão ou se é feita com pé-de-gola racoltrado por membros da família real das Astúrias. Ninguém.

Com gravatas, não é muito diferente. Talvez até seja pior com elas. Se se vai a uma boa camisaria, dessas que os botões são pregados pelas lindas-jovens-e-virgens-que-lavam-seus-rostos-com-vinho-para-não-perder-a-maciez e cujos preços não são menores que $300 (que é o valor de uma fatiota completa daquelas que os crentes usam domingo de tarde para ir à igreja suando feito porcos), lá sempre haverá lindas gravatas, feitas por bichos-da-seda que passam o dia ouvindo Mozart e que o ar ao seu entorno é aromatizado pelo perfume de gardênias plantadas por tirolesas-bucólicas-de-tesão-recolhido-e-ferormônios-fulgurantes. Acho que quem mais se sente orgulhoso com uma gravata dessas é o vendedor, afinal, ele vende por $180 um produto que se compra um exemplar exatamente igual (eu disse e-xa-ta-men-te igual) naquela loja de “moda povo” (tipo C&A e Renner) por $19!

Sim, tenho camisas e gravatas da Renner, da C&A e de camisarias que custam o olho da cara. Sim, sei fazer 9 tipos de nó de gravata. Sim, tenho gravatas borboletas, todas importadas, e faço nós nelas. Sou um apaixonado por essa indumentária. Acham que eu dou bola para a etiqueta? Não! Escolho pelo que eu gosto! Ou alguém acha que o alfaiate coloca em seus ternos uma etiqueta dizendo “somente lavar a seco”?

Acho que as coisas poderiam ser mais simples. Sou a favor de que as gravatas digam “com bolso escondido para guardar caneta”, as garrafas de bebidas informem “beba xx ml e ainda dirija sossegado” ou as camisas anunciem “não mancha de batom”.

A humanidade agradece; a comunidade masculina rejubilar-se-á.

I never can say goodbye

Gloria Gaynor! Lembro-me que,enquanto aluno da PUCRS, saía de uma extenuante aula de Filosofia Medieval, e os travestis invadindo o campus para um show dela! Bah! É impagável a cara dos professores do curso de Teologia, de batina, cruzando com os marmanjos de salto alto e fazendo o sinal da cruz (e os seminaristas cuidando a bunda desses visitantes!)!

Merece, gente; é Cafona, mas eu gosto!

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Medo de avião

Bah! Nessa, eu me puxei! Admito, pessoal, que essa é doida! O Zé Bigode, digo, o Belchior é uma figura pictórica! Não há como não achar: é Cafona, mas eu gosto!

domingo, 16 de novembro de 2008

Sunday morning

As crianças não sabem o que é música. Bah, tá fazendo falta músicas e músicos (tanto instrumentistas quanto cantores) que consigam fazer algo decente; tipo Bolshoi!

Danke, Gott! Eu conheci boa música! Enfim, para os padrões atuais, é Cafona, mas eu gosto!

sábado, 15 de novembro de 2008

Sunshine in my shoulders

Morei oito anos numa cidade cinzenta, fria e úmida. Aprendi a amar aquela terra pelas pessoas que lá estão, mas minha passagem lá foi um tanto sombria para mim, longe de pessoas que muito estimo. Hoje, até poderia voltar para lá, mas sei que a vida por lá é difícil por muitos sentidos: cidade empobrecida financeiramente, pessoas fustigadas pelos seus reveses, saúde castigada pelo mau clima.

Uma das coisas que buscava com ardor quando estava na Princesa do Sul era a luz do sol, tanto literalmente quanto pessoas e coisas que pudessem me iluminar a vida. Foi nesse tempo que mais aprendi a dar valor às pessoas, pois até então, era recluso, dedicando-me somente aos livros.

Sentia-me como Perséfone: quando lá, era como estar com Hades; quando na minha terra natal, era como se estivesse no paraíso. Despertei: o céu é onde eu estiver, não interessa onde, como ou quando. Fiz minha escolha, e sou mais feliz hoje com ela: ama o que viver, onde viver, e segue o teu rumo, o que o Universo preparou para ti.

Segui meu caminho, mas tenho pena de quem não vive. Por isso, uma música de John Denver (que é Cafona, mas eu gosto!), e que muito me embalou naquela época. Dedico-a a quem estimo e que precisa do calor do Astro Rei, conotativa ou denotativamente.

Bom dia e boa sorte! Ah! Bom feriado!

You are the one

Clipe doido, música de embalo, anos 80 na carótida! A-Ha é especialista nisso, já provei aqui com Take On Me. Aí vai mais uma deles. Cafona, mas eu gosto!

Abraço, bom dia e boa sorte!

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Temporal de amor

Ninguém me engana: essa é música doída que só! Minha mãe suspirava por esse tipo de melodia, vocês acreditam? Que nojo! Com o beneplácito do Grande Arquiteto do Universo, não pendi para o lado negro da força, digo, para esse tipo de música.

É de pequenino que se torce o pepino. Ouvi tanto isso na infância que não me resta outra coisa senão dizer: é Cafona, mas eu gosto!

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Amante latino

Para quem achava Sidney Magal de tremenda bizarrice cantando essa melodia, não conhece Rabito! Prepara-te: doses cavalares de chá-com-bolo no violão, um ritmozinho ordinariamente dançante e um slogan: é Cafona, mas eu gosto!

A mocinha da estação

Acabo de passar por uma senhorita de saia godê branca (com florezinhas miúdas, que à distância parecem petit pois), blusa preta e sapatilha, carregando uma pequena bolsa em couro. Ó, que bonitinho! Só faltou a faixa preta no cabelo. É retrô, mas é bonitinho. Só faltou tocar Stupid cupid ao fundo!

Tarzan boy + O meu sangue ferve por você

Pois é, gurizada, minha gastroenterite está incomodando, mas tenho de trabalhar! Assim, já é tarde e vou pro berço; para não deixar a ninguém com saudade das maviosas melodias que ponho por aqui, seguem mais duas bem doídas, pro povo se assustar com a seleção. Que fazer? É Cafona, mas eu gosto!

Abraço, bom dia e boa sorte!



quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Sabor a mi

Música latina é linda, não há como negar. Los Panchos é fantastico, não há como não gostar do embalo, da melodia, da riqueza de sus guitarras. Assim, para os românticos de plantão, maus uma para a coleção: é Cafona, mas eu gosto!

Xibom bombom

Eis a prova: cafona não é sinônimo de velho! Essa é para as senhoritas rebolantes de plantão, uma pérola que minha recente adolescência vislumbrou (salvo grave engano, essa música era sucesso há des anos, com direito a ser hit parade do verão!)! É mole ou querem mais?

Voyage, voyage

Digna de reunião dançante na ausência dos pais! Gurizada, arreda a mesa de centro! É Cafona, mas eu gosto!

Doente + A médica

GASTROENTERITE! Não! Não! Nãããão!

Tô ruim (aqui, no sul, não se diz “ru-im”, diz-se “rúim”, tudo junto e com o U bem acentuado; eu é que me escapo disso). Enfim, to ruim desde sábado, mas não dei bola; terça-feira, se não bastasse um evento externo e a reunião da Direção para assessorar, um enjôo tão grave que pensei que estivesse grávido. Ainda bem que não era o caso, até porque eu estaria na cruel dúvida: como eu haveria “engolido” um óvulo? Bem, deixa pra lá.

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Fui à clínica de sempre. Já sou conhecido por lá, dadas minhas crises de sinusite e celaféia. Enfim, fui lá. Dei os sintomas e aguardei um pouquinho, enquanto a Vênus Platinada me entretinha com suas vicissitudes.

Chamado por uma enfermeira, fui conduzido até o fundo de uma sala, dessas que se levam os pacientes para observação Aguardei, enjoado que só. Sinais vitais verificados, coisa e tal, e eu ali, enjoado que só. Chega a médica: linda, clara, de cabelos castanhos, gosto agradável por trás de um par de óculos pra lá de charmosos. A enfermeira que me acompanhava se assustou com a chegada dela; eu também. Quem não se assusta com a chegada de mulher bonita?

Ela já havia me atendido outrora, quando das crises de sinusite; eu, com a cabeça inflada de cacaca, e ela, com seus lindos olhos a me espreitar. Eu mal a enxergava, com os olhos marejados das lágrimas naturais que todo rinítico sabe que se sofre. Dessa vez, estava ruim, mas não estava com as vistas atrapalhadas. Em ambas, vi-a de vestido e jaleco, estetoscópio no pescoço e rosto sereno. Ao me ver em ambas as vezes, estendeu-me a mão; ela, cordial ao máximo, e eu, tímido ao máximo.

Ao cumprimentá-la, disse-lhe o nome, ao que ela respondeu depois, como se houvesse esquecido. Depois que disse, eu comentei peculiaridade da grafia do nome dela, que eu lembrava de outra consulta; enfim, falamos, sorrimos e ela ME DESNUDOU A BARRIGA! Deus! Deus! Quando ela me levantou a camisa para apertar o pânceps, por Zeus, eu quase tive um troço! Um misto de timidez e dor, e ela, com seu rosto sereno, inabalável, apalpando meu abdômen!

Aquellos ojos verdes que yo nunca besaré. Ao sair, vi-os pilotar uma EcoSport Escapade. Fui pegar um táxi, pois não dirijo. Ela e seus olhos acenaram para mim. Sorriu para mim. Será que sorriu pelo compromisso deontológico cumprido, pelo prazer de me ver ou pelo sadismo de apertar minha barriga dolorida? Não sei, mas aquela voz suave a dizer “gastroenterite” parecia dizer “vamos caminhar pelo parque”.

Mulheres, mulheres... Ruim com elas, pior sem elas...

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Pata Pata

Tô mal, morrendo. Estou com Deus-sabe-o-quê. Estou de saída pro médico, mas estou postando agora porque estou chuleando para postar (chuleando, em gauchês, significa em delongas, procrastinando, ou, em brasilês simplificado, deixando para depois) desde o findi.

O que temos para hoje? Mama Africa! Em homenagem póstuma, uma música rélpis, uma música mediocrática, uma música retombante: Pata Pata! Sim, meu povo, é Cafona, mas eu gosto!

PS: se tu não entendes o porquê desses elogios à melodia, clica aqui.

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Mofoland – o primeiro (e último) post

Explico o título: essa é minha última adição, mas é a que inaugura a Mofoland, a audição de um repertório requerido por poucos, mas desejado por muitos (ou não) (viajei legal!). Tudo isso, gente, é Cafona, mas eu gosto!

Pra não sair bagunçado, organizei em seções de interesse. Há três classes: “nacional”, “internacional” e “cortando os pulsos”. Escolhe e diverte-te!

Boa música! Bom dia e boa sorte! Qualquer coisa, estou no celular (51 9966-5200).

Mofoland Internacional

Take on me
Ainda não sei porque essa música não figura na lista. Clip de gibi, música do A-Ha pede para estar aqui (e tem cadeira cativa!).


There must be an angel
Eurythmics é um choque. Assistam e depois saibam o porquê.


Gimme! Gimme! Gimme!
Isso é o desespero da mulher moderna: um homem depois da meia-noite. Ou seja, um homem dormindo!


The more I see you
Isso é classudo; Chris Montez merece ser cantado de chapéu Panamá e charuto às mãos.


Just the way you are
Billy Joel; taí um cara legal, bacana e que a criançada não conhece. Beijar na boca sem Billy Joel na cabeça é como pipoca sem sal ou salada de batata e maionese sem maçã: pode ser gostoso, mas poderia ser muuuito melhor! E tenho uma baita inveja da cabeleira dele!

Mofoland Nacional

Adocica
Baixou o nível, gurizada! Adoradoras de Vênus, exumem suas saias balonês!


Eu vou tirar você desse lugar
Trauma causado pela empregada doméstica. Ouvia isso em doses cavalares. Olha só no que deu...


Farofa-fá
Como Mauro Celso é desconhecido, falarei de Sílvio Brito, que também gravou. Sílvio Brito é, por profissão, brega. Brega e doido. Duas músicas do repertório dele estão aí para confirmar: uma é essa...


A festa dos insetos
... e a outra é essa! Eu ouvia isso na minha infância, nessa versão do finado Leandro e seu obeso irmão Leonardo! E pensar que, antigamente, isso tocava na night. É por isso que o pessoal encheu a cabeça de sexo: a música falando de pulga! Vá falar “eu te amo” ou “eu odeio o Flamengo”, sei lá!


Não se vá
Jane e Erondi representam hoje a Jovem Guarda, um movimento bem legal, bem bacana, bem pra frentex. Mas é brega. Ah! Só uma música brega tem em sua letra o vocábulo “desventura”!

Mofoland Cortando os Pulsos

Amore, scusami
Música italiana é, desde a concepção, brega. Essa música me lembra Stevie Formoso, cantando “perdãããão, queee-rida... perdãããão, ah, viii-daaa...”. Mas eu gosto! É que nem pantufa: só se deixa de usar depois que o estado de conservação fica mais grave que a vergonha!


Um dia, um adeus
Guilherme Arantes é o cara, mas essa dói mais que bolada “nos dente” da boca do estômago!


Fio de cabelo
Minha mãe quis, certa feita, que eu tivesse o cabelo Chitão! Só de saber disso, já me assusto. Olha a cara do Júnior Lima, ali, tendo que viver essa experiência! E a Sandy, pobrezinha! Por isso casou com um cara que toca erudito!


Cadê você?
ODAIR JOSÉ! Feio, chato, pobre e cantava mal pra cachorro! Mas eu gosto...!


Pão de mel
Se não bastasse as diaristas, minha mãe (que não é mãe solteira nem empacotadeira) ouvia isso. Isso! Sempre imaginei que os cantores amarrassem uma cordinha no saco escrotal para cantar tão agudo. Descobri posteriormente que Zezé di Camargo costurava a calça ao corpo para se apresentar, isd est, eu estava certo! Não há como não ser diferente com tanto aiaiai!

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

What a feeling

Fui jogar sinuca hoje. Joguei bem como nunca e, por muito pouco, não venci a melhor de cinco; fiquei com só uma bola à mesa, mas meu colega de aula acabou arrematando a rodada. Droga de vida, não presto nem pra jogar sinuca!

Enquanto jogávamos e a noiva dele cuidava nossas batatas fritas, começou a tocar What a feeling na rádio; isso é inolvidável! Precisei colocar aqui, gente; afinal, é Cafona, mas eu gosto!

Além da versão original, vale lembrar que há mais duas, em português: a da Sandy e Junior e a das discípulas de INRI Cristo. Para conferir, basta clicares no nome, procedimento de sempre.

Aproveitem. Bom dia e boa sorte!

PS aos leitores de plantão: quem quiser que eu poste uma coletânea da Mofoland para o findi, basta responder a esse post. Escolherei cinco músicas cafonas, antigas, antiquadas, bregas, démodé, blasé, buffet, a-be-cê e o que mais quiserem! Aguardo o dia de quinta para saber os resultados.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Thank you for the music (nome alternativo: Tu não me engana!)

Toca no Mamma Mia, está bem bonitinha na voz da loirinha, que canta com um vibrato digno da caipira Tammy Wynette, mas a música não me engana: Thank you for the music é do Abba e foi gravado por Karen Carpenter, minha musa do passado! Acho que, por ela, eu faria o mesmo que o cara do Somewhere in time (divertido seria o problema da moedinha!).

Não te esconde que a surra piora! É isso aí: é Cafona, mas eu gosto!

Curte o som nas três versões:





Mas antes... + Nikita

Não sei se isso só acontece comigo, mas as melhores conversas começam na hora de ir embora, as coisas ficam mais divertidas quando o sono pega e os paladares reclamam por mais antes de se findar o que se degusta. Sim, pareço sempre estar insatisfeito.

Foi assim agora: poderia estar deitado, dormindo, mas estou inquieto; plenamente cansado, preocupado e inquieto; e com vontade de escrever pro blog; e de fazer um sei-lá-o-quê. êta, sensação mais "de mulher"!

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Já que estou aqui, vamos acabar com classe: Elton John cantando Nikita, fantasiado de turista, apaixonado pela milico! Sim, galera, é Cafona, mas eu gosto!

Abraço, bom dia e boa sorte!

Sorria, sorria

Com essa música, vou até me recolher. Essa dói na alma de qualquer vivente; sim, é Cafona, mas eu gosto!

Bom dia e boa sorte!

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Africa

Eu abençôo as chuvas que caem na África... Essa era uma das músicas que embalavam minha pré-adolescência na hora de ir pro berço. Ligava o rádio na Rádio Pampa e ficava ouvindo todo o tipo de coisa que não se ouve costumeiramente, como There Must Be An Angel.

Não dá pra não considerar Toto pra lá de velho. Sim, minha gente, é Cafona, mas eu gosto! Aproveita o embalo e sacode a carcaça!

Bom dia e boa sorte!

Crime e Castigo

O primeiro livro que li depois que cheguei a Porto Alegre, na minha nova saga, em 2004. Vale a pena. É um livro cru, doído, mas que mexe com o pâncreas de qualquer um. Isso é bom!

Para quem quer lê-lo (ou precisa, nunca se sabe), basta baixá-lo aqui.

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Download e resenha extraída daqui. Aí segue:

Uma das obras mais conhecidas de Dostoiévski, esse livro conta a história de Raskólnikov, um jovem estudante de São Petersburgo (Rússia) que abandona a faculdade por falta de dinheiro. A família e amigos convivem com a miséria e a falta de perspectiva, tendo de submeter-se a situações humilhantes para sobreviver. Para se manter, Raskólnikov apela para a penhora de pequenos objetos de estimação familiar que negocia com Aliena Ivanóvna, uma velha e impiedosa usurária.

Homem extremamente sensível e erudito, Raskólnikov cria a teoria do crime permitido, baseado em uma divisão das pessoas em “ordinárias” e “extraordinárias”. Ao analisar os grandes assassinos da História, entre os quais inclui Napoleão, chega à conclusão de que certos assassinatos, quando executados por pessoas “extraordinárias”, acabam beneficiando a sociedade. Decide, com base nessa teoria própria, fazer um bem à sociedade matando a velha usurária que o explora.

Todo o livro, então, passa a contar o sofrimento do nosso herói, advindo da idéia desse assassínio. Muitos personagens se mesclam à trajetória de Raskólnikov, e a interação entre eles se dá por uma das marcas do estilo de Dostoiévski, a polifonia. Trata-se de uma engenhosa arquitetura de vozes que se provocam, sondam-se mutuamente, antecipam réplicas.


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Boa leitura, boa semana e boa sorte!

sábado, 1 de novembro de 2008

A Maçã

Toca Raul! Todo músico já ouviu isso, desde a molecada que toca no playground até João Gilberto. Embora duvide muito que o mestre do Desafinado haja tocado, com certeza alguém já pediu.

Crítico como poucos, Raul Seixas fez história no Brasil e fora dele. Confuso, estranho e barbudo, temos tudo isso em comum, fora o fato de nossos gostos musicais serem dignos da alcunha “sociedade alternativa”.

Cá entre nós, até acho interessantes a música e a musicalidade dele, mas A Maçã não se escapa: é Cafona, mas eu gosto!

Bom dia e boa sorte!

Se inveja matasse...


... Rubinho, tu estarias esticado no caixão!

Eis, em minhas humildes mãos, o troféu do GP Brasil de Fórmula-1! Ele foi feito no meu trabalho! Esse foi um dos protótipos antes do modelo final; ele está, hoje, na minha sala.

Até eu tenho um troféu de Fórmula-1! Só a bailarina, digo, o Rubinho que não tem!

Bom dia e boa sorte!