sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Catar feijão

Catar feijão se limita com escrever:
jogam-se os grãos na água do alguidar
e as palavras na da folha de papel;
e depois, joga-se fora o que boiar.
Certo, toda palavra boiará no papel,
água congelada, por chumbo seu verbo:
pois para catar esse feijão, soprar nele,
e jogar fora o leve e oco, palha e eco.

Ora, nesse catar feijão entra um risco:
o de que entre os grãos pesados entre
um grão qualquer, pedra ou indigesto,
um grão imastigável, de quebra dente.
Certo não, quando ao catar palavras:
a pedra dá à frase seu grão mais vivo:
obstrui a leitura fluviante, flutual,
açula a atenção, isca-a com risco.

(João Cabral de Melo Neto)


+ * + * +

Aos amigos blogueiros e escritores, meu carinho por cozinhar a sopa das letrinhas. :)

Bom findi a todos!

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

I'll never fall in love again

(saindo do Carnaval!)

Gosto dessas melodias retrô, como dessa música; além disso, que outras músicas têm a coragem de dizer que se pega pneumonia beijando? Das duas uma: ou o compositor se encheu muito da vida, ou isso é dor de cotovelo pura! Lembro dessa melodia na voz da Bobbie Gentry, que ficava uma gracinha. É, definitivamente, nasci na época errada.

Burt Bacharach, Canta aquela...!

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Manhã de Carnaval

Fechando a época, nada melhor que Luiz Bonfá numa bela voz!

Maysa, sua pinguça, Canta aquela...!

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

É hoje

Carnaval! Sem mais comentários!

(escondendo-me da barulheira)

Caetano, Canta aquela...!

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Tristeza

Grande música, em duas versões fantásticas. Confere as duas!

Esquindô, esquindô...!

Aquele abraço!



Gotas de chuva caem sobre minha cabeça!

Tá tocando em POA! É tradição do Carnaval e da Feira do Livro; ambos, sem chuva, são sinônimo de... de... sei lá, sempre tem! SEMPRE!

domingo, 22 de fevereiro de 2009

sábado, 21 de fevereiro de 2009

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Plataforma de paz mundial perpétia

Se eu, Samuel, eleito for para presidente da América, manterei tropas encarregadas de acabar com quaisquer conflitos no menor período de tempo, com plena eficácia e sem a mais remota chance de retorno ao status quo ante; eis o meu exército, altamente treinado em missões de paz:

* Chuck Norris, o sem-noção;

* Freddy Krugger, para não deixar ninguém dormir;

* Jason Vorhees, o imorrível (na definição do ministro Magri), especialista em armas brancas;

* Rambo, diabético, diz que adora balas;

* Chuck Norris, O valentão;

... e, por último, mas muito importante,

* Lara Croft, uma guerreira gostosa (ou uma gostosa que virou guerreira?)!

Para que as famílias se criem num ambiente de paz, incentivaria o casal Sr. e Sra. Smith para ensinarem aos pais a importância de um ambiente de harmonia no seio do lar.

E para combater a criminalidade no perímetro urbano, os melhores seriam:

* Jack Bauer, pior que Rexona, pois não te abandona;

* Jigsaw, que tem uma proposta interessantíssima de “jogo” para acabar com a criminalidade baixa;

* e um tal Capitão Nascimento, que ainda estou a avaliar sua atuação, vendo se ele pedirá para sair.

Como Ministro da Segurança, com certeza, Capitão Nascimento; como Ministro da Guerra, Darth Vader, mas com a condição de desligar aquele respirador barulhento nas reuniões de ministério!

E aí, tenho o teu voto? Bom findi! :)

Alô, alô, Realengo...

... aquele abraço!

Ô Sr. Ministro, Canta aquela...!

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Olha pra mim!

A mentira é o artifício que nos proporciona o que a verdade não pode proporcionar. Se ambas fossem às compras, uma pagaria em dinheiro e na bucha, de uma vez só – se possível, até o faz em moedinhas, pra não ficar nenhuma dúvida da procedência dos níqueis; a outra, porém, negociaria muito bem, faria uma barganha padrão shalom alechem e pagaria com cheque pré-datado, confiando no salário que não recebeu e, assim, no dinheiro que não tem.

A verdade é clara, límpida, simples, quase tola e banal. O que é, é, como num princípio eterno, que sempre a mantém e para sempre a conserva. A mentira é cheia de condicionais; pode ser lógica, mas não necessariamente; o problema é que, quanto mais lógica, quanto mais coadunável, quanto mais silogismos, relações bicondicionais e reductio ad absurdum, mais firme se resulta – e mais se parece com a verdade.

Nada é mais banal que a circunstância explícita: um sardento, um gordo ou uma bunda grande parada no meio da rua são pouco mais que demonstrações meramente físicas; contudo, muito agregarão de interessante se as sardas do moço foram conquistadas enquanto combatia pelo exército de seu país, se a obesidade é fruto de uma doença rara ou se o derrière é componente fundamental de sedução de uma passista de escola de samba. Entretanto, arrisco-me a dizer que a existência dos primeiros atributos não condiciona à dos segundos, nem tampouco a existência dos segundos carece da dos primeiros: nem toda passista possui glúteos fartos, e nem toda detentora de quadris largos sabe sambar.

Enfim, há atributos sutis, escondidos em nossas particularidades, que não se exibem de pronto às companhias que a vida nos apresenta, como um namorado (e isso é comum na adolescência), uma doença, uma música na cabeça ou um bebê no ventre; revelá-los é trazê-los à curiosidade comum, mas é também escondê-los na própria aparência, guardando-os na própria exposição, de um modo muito semelhante ao que acontece com a cebola, que, se plenamente descascada, nada lhe resta.

Acho que a maior manifestação disso é a gravidez. Quando a mulher chama as amigas para um happy-hour, para um passeio no shopping ou meramente à típica ida ao banheiro, e contam às companheiras de gênero que está a carregar uma célula-ovo dentro de si, o frenesi toma conta do ambiente, e todas (e todos, por que não? Os homens também se empolgam com essa notícia, embora nem sempre manifestem de movo veemente) passam a falar dele, o novo cidadão, o bebê destinado ao devir. Engana-se gigantemente a gestante que crê que passará a ser o centro das atenções: todos querem ver o barrigão, o ultrassom, o enxoval, não as estrias, os pés inchados e as dores nas costas, fora as mamas vazando, o enjoo sagrado, a dificuldade em se cortar as unhas dos dedos do pé e a marcha de pata choca.

Poderemos contar que, um dia, na história da nossa democracia, ficamos horrorizados com a história de uma grávida carente e toda arranhada estando distante do torrão que a viu nascer; mas a mentira dela perdeu as peças de sustentação e ficou frágil, frouxa, fraca; ruiu, mesmo estando apoiada em uma série de outras mentiras; ruíram todas, uma a uma. Do seu real motivo para falsear a verdade, talvez nunca saibamos; o que talvez haja acontecido seja a necessidade de se consumir um artigo chamado “atenção pessoal”, escasso hoje em dia. O que eu sei é que, em geral, compramos parcelado para poder comprar mais; e se era realmente o produto que a brasileira desejava, simulando uma gestação e talhando uma série de riscos ao próprio corpo, podemos dormir certos de que conseguiu. Até mais do que precisava. Até mais do que poderia querer.

Samba do Avião

E viva a boa música!

Ô moço do chapéu, Canta aquela...!

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Paixão

Precisei colocar essa música aqui. Só quem está disposto a amar de modo erótico e com intensidade consegue entende essa letra na essência.

Grandes Irmãos Ramil. Estudei na mesma escola que eles (com uma singela diferença de uns dois milênios). :)

Sugiro acompanhar a melodia com a letra, que é:




Amo tua voz e tua cor
E teu jeito de fazer amor
Revirando os olhos e o tapete
Suspirando em falsete
Coisas que eu nem sei contar...

Ser feliz é tudo que se quer
Ah! Esse maldito fecheclair
De repente
A gente rasga a roupa
E uma febre muito louca
Faz o corpo arrepiar...

Depois do terceiro
Ou quarto copo
Tudo que vier eu topo
Tudo que vier, vem bem
Quando bebo perco o juízo
Não me responsabilizo
Nem por mim
Nem por ninguém...

Não quero ficar na tua vida
Como uma paixão mal resolvida
Dessas que a gente tem ciúme
E se encharca de perfume
Faz que tenta se matar...

Vou ficar até o fim do dia
Decorando tua geografia
E essa aventura
Em carne e osso
Deixa marcas no pescoço
Faz a gente levitar...

Tens um não sei que
De paraíso
E o corpo mais preciso
Que o mais lindo dos mortais
Tens uma beleza infinita
E a boca mais bonita
Que a minha já tocou...

Pombo-correio

Na maior pinta de marchinha de Carnaval!

Moraes Moreira, Canta aquela...!

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Maestro espírita (ou "Profissional desinformado")

Tá no Correio do Povo de hoje, especificamente no caderno Arte e Agenda:

METROPOLITAN OPERA - Orfeu e Eurídice - Unibanco Arteplex 2 (20h). Direção de Christoph Willibald Gluck. (o grifo é meu)

Isso poderia passar tranquilo aos olhos de um leitor apressado; contudo, um jornalista que lista as atividades de cinema (pois essa ópera é uma montagem passada na telinha, o que eu ach uma iniciativa louvável) deveria, ao menos, saber quem é Christoph Gluck! Se alguém não sabe, olha só o que a Wikipedia diz (nas versões in English e em português:)

Christoph Willibald Ritter von Gluck (2 July 1714 – 15 November 1787) was an opera composer of the early classical period.

Christoph Willibald Gluck (Berching, 2 de julho de 1714 - Viena, 15 de novembro de 1787) foi um compositor musical alemão.

Ou alguém está regendo por incorporação, ou alguém está escrevendo a primeira coisa que lê!

(parece meu irmão, que, certa feita, colocou uma palavra na internet e imprimiu a primeira coisa que viu, resultando num conteúdo que nada tinha em haver com o que precisava!)

Mas a ópera é boa! Vale a pena assistir. Para quem quer conhecer, segue um dos trechos que eu mais gosto, com direito a letra bilíngue.

Com a pulga atrás da orelha

Acompanhei em muitos jornais e probramas de TV a vitória de Hugi Chávez no referendo que prevê possibilidade de reeleição perpétua, exatamente o que ele queria. Sei que o povo o ama de paixão, mas dá para confiar numa eleição feita por um governo que não gosta de ser contrariado? Sei não, posso estar assumindo uma posição à moda "teoria da conspiração", mas será que ele já não seria vitorioso antes mesmo da eleição, isto é, será que a máquina pública não manipularia essa vitória?

Fico desconfiado com isso, mas prefiro parar por aqui: o Grande Irmão zela por nós!

Indicando

Estou devendo essa há tempos: convido-os a passarem no blog da Simone Santa Helena (sim, foi na casa dela que mataram Napoleão), um espaço de escritos bem legais e muito bem feitos. Quem passa lá, não perde seu tempo. Sugiro que visitem-na no seu canto clicando aqui.

Berimbau (instrumental)

Grande intérprete, linda música. Coisas que só o Brasil pode oferecer.

Baden Powell, Toca aquela...!

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Conversa de doido (ou “Assuntando com minha família”)

Notícia do Correio do Povo em 16/02/1909
Desastre por um bonde
- Mais um accidente temos hoje a registrar. Ante-hontem, ao meio dia, emfrente ao edificio onde funcciona o 2º posto policial, parou o bonde electrico n. 18, comboiando o de n. 40. José Virginio, de 39 annos de idade, de côr mixta, um dos passageiros desse vehiculo, ao descer, caiu entre a balança que ligava os dois bondes. Disso lhe resultou a fractura da perna esquerda. Os agentes e o inspector de dia áquelle posto acudiram ao local, e transportaram Josaé Veríssimo para o respectivo ambulatorio, onde o enfermeiro Paulino Guerreiro, depois de socorrel-o, mandou transportal-o para o hospital da Santa Casa.

+ + +

Closed caption ON

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(todos assentados no escritório dos meus pais; uma garrafa térmica cheia de água quente, chuva caindo de forma vigorosa à rua, minha mãe em frente à máquina de escrever, meu pai servindo de água a cuia de porongo cheia de erva-mate; Vó Maria bordando, Vó Eva, fazendo crochê, meu irmão, roendo as unhas, e eu, com algum livro aberto ao colo; começa-se o diálogo a seguir)

Meu pai contando o que aconteceu
Ó, anteontem, na hora do almoço, ali no perto do Oawkuycgas na esquina com a Hlisfiuyee (ele e a minha vó nunca sabe onde as coisas acontecem, daí, fica enrolando o nome das ruas), vinha vindo um bonde, e daí o cara queria descer, daí o cara pulou do bonde e quebrou a perna, daí, ficou esperando os brigadiano (policial militar, como se diz aqui no sul; outra: aqui, plural é uma coisa um pouco escassa), e o sangue véio ali, molhando o piche.

Vó Maria, mãe do meu pai, comentando
Que horror; coisa horrorosa isso (onde se lê “coisa horrorosa, leia-se “CÔSORROROSA”). A gente paga o imposto, IPTU, IPVA (detalhe: a velha não dirige), CPMF, INSS e aquele outro que eu não consigo dizer (acho que é o ISSQN) pra virem depois, sujarem a rua de sangue e gastarem água. É uma pouca duma vergonha: a gente aqui, se virando que nem bolacha em boca de véio pra pagá as conta e eles jogando água de mangueira que a gente paga pra lavá uma sujeira dessas.

Meu irmão, em seguida
Bah, que pena que não morreu. Tinha mais que ter morrido, desgraçado; não olha pros lado pra atravessá! E tinha que sê um negão, mesmo, pra esculhambá com o trânsito do centro. Queria vê se ele ia achá graça se atropelassem mãe dele, o pai dele, a mulher dele e os filho dele tudo.

Minha mãe, com cara de estupefata
Ai, Misinho, que horror, quanta bobagem. Não se fala uma coisa dessas, guri!

Vó Eva, a mãe da minha mãe
Mas sabe que, uma veiz (sim, ela fala assim), lá em Passo Fundo – quando tu era ainda pequeninha, Teresinha – um home atropelô de charrete 45 pessoa e a cidade feiz um velório na praça em frente a Prefeitura (não vai acento grave porque minha vó não fala com crase).

Tento amainar as coisas
Misael, o motorista não tinha culpa, foi o passageiro que desceu de mau jeito e se quebrou. E ele era o negro, não o motorista.

Meu pai, de volta à fala
Bem que eu vi que não era! Eu achei muito estranho, porque o cara caiu ali, no meio dos bonde, ali tava um fuzuê, as pessoa tudo na volta, as véia tudo ali enchendo o saco e trancando a rua, e a gente querendo vimbora, e tava relampeando, e...

A vó materna, de novo
... cruiz, Sérgio! Não sai na rua em dia ruim, tá perigando chovê e tu aí batendo perna na rua! Daí, um raio te pega no guarda-chuva ou no meio da cabeça, morre tu, deixa tua mulher sem marido e teus filho sem pai!

A vó materna, de volta ao assunto
Mas a senhora sabe que eu sei de um homem que caiu três raio na cabeça dele e ficou meio abilolado das ideia; a Teresinha era pequena, não vai lembrá, mas ele vendia lenha pra gente; daí, foi rachá a lenha em dia de mau tempo, já era bem velhinho, e o raio foi no fio do machado e pegou no meio da testa, e ficou com uma mancha escura até o dia que morreu, mas não foi de raio.

Vó Maria
Ai, mas que horror (leia-se “quio-RÔR”), os filho dexá acontecê uma cosa dessas com um pai velhinho; ai, Dona Eva, eu não fico sossegada com essas coisa; Deus castiga quem não cuida dos pai.

Vó Eva
Mas sabe, Maria, que o Juca, o filho mais velho desse senhor, foi pescá e foi atacado por um jacaré! Daí, o padre disse que era castigo por não ter cuidado do pai dele.

Vó Maria
Mas nem tem jacaré no Rio Grande do Sul!

Vó Eva
Mas, naquela época, uns jacaré fugiram do Amazonas, Rio de Janeiro, lá de cima e vieram tudo pra cá! E daí, foram parar tudo lá em Passo Fundo; lembra, Teresinha, quando tu era pequena, que a cidade ficou cheia de jacaré?

Minha mãe, tentando se controlar para não rir
Não, mãe, não lembro disso, mas eu lembro de um menininho que o nariz crescia quando ficava inventando história.

Vó Eva, num golpe de misericórdia
Mas sabe, Negrinha, que eu me lembro de uma mulher, lá em Passo Fundo, que quando contava história, as orelha inchava e ficava parecendo um macaco; ela ia te visitar quando tu era pequena, lembra?

Uma Leoa balzaquiana

Gente, nossos aplausos e um enorme "parabéns a você" para Lioness, minha companheira blogueira, que entra nos trinta anos cheia de amor para dar! Textos marcantes e simples, dá gosto de acompanhá-la.

Por favor, passem lá e digam que o Tio Sami mandou. O blog dela é a Toca da Leoa.

Juiz fiadaputa!

Já vi clientes reclamarem da atuação dos magistrados responsáveis por seus casos, e não poucos. Mesmo assim, o homem da capa preta (ouvi isso da minha cliente na manhã de hoje) ainda inspira respeito, confiança e um temor quase religioso.

Mas nem tudo são flores. Meu primeiro cliente quase saiu preso por chamar a juíza (uma gorda baixinha no maior estilo “bujãozinho”) de meretríssima. Eu me segurei MUITO para não rir na sala. A douta julgadora ficou num vermelhão de doer!

Mas vi um cidadão sair preso por desacato; chamou o respeitável togado de fiadaputa. Já falei sobre essa palavra aqui em outro momento. O que não entendo é que, quando o cara joga bem, é um puta jogador, quando consegue conquistar a moça mais bonita da festa, é um fiadaputa, mas quando é chamado em audiência pública de nascituro da meretriz, o tio não gosta! Qual o problema? Será que as prostitutas não têm filhos, e, se os têm, não merecem respeito? E será que uma prostituta não pode chegar ao Judiciário?

E daí, o que fazer nessas horas? Seguuuura, Dr.!

“Dando uma força”: a campanha!

Gentes,

de livre e espontânea vontade, estou lançando uma campanha que nunca na história desse país me ocorreu durante o pouco sono do período de transição entre os horários: um pequeno gesto de carinho a quem tem menos que nós e que podemos, com nossas mãos, fazer a diferença. De modo rápido, prático e econômico (isso parece propaganda da Polishop!), pretendo continuar mantendo minhas postagens regularmente de segunda a sexta-feira como venho fazendo até então (seja colocando o repertório que gosto, seja escrevendo assuntos gerais ou congêneres) e fazer o seguinte: para cada comentário de vocês que houver nesse famígero canto até o último minuto de 08/04/2009 (a quarta-feira antes da Páscoa), recolherei R$1 para, com esse valor, fazer a alegria de alguma criança, instituição ou família.

Desta feita, quero convidá-los, todos, a fazermos uma festa mais feliz para nossos irmãos desventurados; por enquanto, não preciso de doações, só quero visitas e comentários por aqui, esse é o modo em que todos poderão contribuir. Dessa vez (e por enquanto), repito, para cada comentário no meu blog de agora até 08/04/2009, R$1 será dedicado à beneficência.

E aí, quem topa? Sugiro e solicito que convidem outros para me visitar, avisem nos seus programas de rádio, atividades comunitárias, blogs (alguém aqui tem esse tal de “blog”?) e afins. Terei imenso prazer em dividir essa missão com todos.

Estou fazendo a minha parte. Se todos fizermos as nossas, poderemos dizer para nós mesmos “que mundo maravilhoso!

(e já nos fica a dica para fazermos no fim do ano; mas até lá temos tempo...!)

Negra Ângela

Muito embora um dos cantores seja uma droga com P maiúsculo (P de PORCARIA), a música é linda!

Ô tio da escola de samba, Canta aquela...!

NÃO prefiro ser essa metamorfose ambulante

Tudo bem, não sou um retrógrado (não muito), mas não sou muito fã de mudanças seguidas. Uma delas é o horário de verão: se as pessoas não estão satisfeitas com o fuso horário do Brasil, por que não pedem para alterá-lo? Só quem vive aqui no Sul sabe o que é anoitecer, durante janeiro e fevereiro, apenas às 20h45min. É uma droga! Sono alterado, alimentação alterada, intestino alterado, TUDO alterado.

Sei lá, essas alterações não me deixam muito satisfeito. E tenho dito.

domingo, 15 de fevereiro de 2009

Carinho da Lu, carinho pros demais


Com esse carinho da Lu (http://lucia-inthesky.blogspot.com/), dá pra dar um sorriso diante dessa joia (sem acento por conta da reforma - droga de vida).

Bom, ela mandou eu colocar as regras:


1. Listar oito coisas que sonha em fazer nesta vida;

2. Convidar oito parceiros de blogs amigos para também responder;

3. Comentar no blog de quem nos premiou;

4. Avisar aos "parceiros joias" para também responder.


Sonho [apenas dormindo] em fazer:

1. Quando eu me incomodar com um cliente, poder dar um murro na mesa e vociferar bem perto do rosto da pessoa, com a raiva no maior Capitão Nascimento way of life, proferindo a singela frase “cala a boca, seu xelelento!”;

2. dar um tapão na bunda da Mulher Melancia e gritar “ô, pulguenta!”;

3. ser campeão mundial (nacional já me serviria) de dança naquelas máquinas de fliperama, daquelas em que os emos ficam dançando nos shoppings;

4. pular de para-quedas e invadir a Normandia com um fuzil de paintball, junto com muitas e muitas tropas aliadas, contra os nazistas e seus aliados, sujar tudo de azul e vermelho e, depois de uns dois dias, gritar “acabou” e sairmos todos para comer churrasco;

5. transformar o McDonald's e o Burger King em prato popular (com batata e refri a $1), e deixar o Outback Steakhouse em restaurante de trabalhador (com refri e uma sobremesa a $7);

6. ser detentor de uma permissão universal para parar o carro em que eu esteja sendo conduzido (pois é, eu não dirijo) em QUALQUER lugar que eu queira (isso inclui parar DENTRO do shopping e na porta do trabalho, do edifício em que me escondo ou atravessado no centro do leito da via pública ([tradução simultânea ON] bem no meio da rua [tradução simultânea OFF]);

7. ver o Gaúcho da Fronteira cantando A Lenda no maior estilo Sandy e Junior, como segue abaixo;





E, por último, mas não menos (des)importante...

8. convidar os principais estadistas do planeta para tomarmos milkshake de Ovomaltine (o do Bob's) no Iguatemi de Porto Alegre, esperando que o relógio d'água mude de horário

+ + +

Bom, não vou esculhambar a tarefa que a Lu me deu; eis meus oito desejos:

1. Ter, ao mesmo tempo, tempo e finanças para fazer o que gosto;

2. poder desfrutar da torta de bombom da Mana e da salada de frutas da Vó Eva enquanto Deus permitir que vivamos;

3. comer mocotó no Bristol em todo o inverno frio o úmido que só Porto Alegre sabe oferecer (com direito a ovo picado e fundo musical do Richard Clayderman);

4. morar novamente perto de algum lugar em que eu possa ir a pé em poucos instantes para tomar uma casquinha do McDonald's;

5. ter um animalzinho de estimação, como foi (e ainda é) o Clifford, que hoje está geograficamente longe de mim (e que, sabe Deus o porquê, ainda me comovo de lembrar de nossa parceria);

6. comprar uma Clavinova e vê-la como peça plenamente harmônica e fundamental na decoração do meu apê;

7. poder murmurar, com os olhos marejados e agarradito a uma moça de branco, “I see trees of green, red roses too / I see them bloom for me and you...

8. poder olhar para a mesma moça do item 7, já bem velhinhos e com o cabelo dela tão branco quanto o vestido que ela usava, e completar o verso de antes: “... and I think to myself 'what a wonderful world!'”.

+ + +

O envio? Bem, mando de volta pra Lu, que me deu o selo, e mais:

* a Sandi (meu amor transcendental) - http://manteigavoadora.wordpress.com/

* a Cris (a doutora que não é oftalmologista, mas que faz bem aos olhos de qualquer um) - http://blinding0angel.blogspot.com/

* a Maria Paula (a primeira louca a me acompanhar publicamente) - http://milleanita.blogspot.com/

* a Chris (minha acompanhante mais distante) - http://ovelhomundonovo.blogspot.com/

* a Simone (parceirona de café a qualquer hora acadêmica, inclusive – e principalmente – no meio da aula) - http://subversione.spaces.live.com/

* o Ziga Joanna (a MINHA gravidinha, pois não tenho nenhuma outra grávida próxima de mim) - http://cheirodoce.blogspot.com/

* e a Laiz (com os filhos arteiros dela) - http://eagoralele.blogspot.com/

Fio maravilha

Jorge Ben é um dos compositores mais criativos que eu conheço. Fio Maravilha é um bom exemplo: "...foi um gol de anjo, um verdadeiro gol de placa / que a magnética agradecida assim cantava...".

Magnética? Enfim, Canta essa!

Cantando a Brasilidade

Com exemplos de músicas com a cara da Pindorama, vamos até o Carnaval cantando aquelas melodias emblemáticas do nosso canto do planeta; que tal?

Ev'rybody juntôooo!

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Top of the World

É tão bonitinho, é tão romântico, é tão batráquio, tão estrogonoficamente sensível agradável, mas vale usar o bordão antigo.

Afirmei minha paixão pela Karen (com todo o respeito ao irmão dela), mas serei obrigado a dizer isso: eles são Cafona, mas eu gosto!

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Rainy Days and Mondays

Admito, é deprê, dor de cotovelo e Cafona (mas eu gosto), mas eu acho lindo e merece espaço aqui. Já disse aqui da minha dileção por Karen Carpenter e a reafirmo (anida que, contrariamente ao costumeiro, esteja só a postar no final da tarde).

Ô guria, Canta aquela...!

Sigam-me os bons!

Coloquei possibilidade de acompanhamento no blog. Quem quiser E puder E cobrar baratinho para ser subornado, digo, convencido, add me em sua lista.
 
A propósito, Maria Paula, brigadão pelo carinho! Tu és a minha primeira, e a primeira, não se esquece! :)
 
PS: preciso fazer mais comentários da minha vida de causídico. Cuidado: estou fazendo atendimento jurídico num bairro pobre de POA e dá de tudo aqui!

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Onde?

Sabe onde está a malícia?

Está no olho de quem a quer ver!


Como Vovó Já Dizia

Uma aula de Filosofia Aplicada² do soteropolitano Raul Santos Seixas! Merece ser ouvida ao menos uma vez na vida.

O profeta do deus-sabe-o-quê, Canta quela...!

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

J'accuse!


Mon devoir est de parler (meu dever é de falar), diria Zola: obrigado, Jairo! Agradeço o carinho e a lembrança! :)

Mas tenho regras a cumprir: 5 pessoas o receberão!

(tambores rufando...)

Venham receber seus prêmios, Cris, Sandi, Simone, Laiz e Joanna! Sei que algumas já receberam, mas fiquem com meu reconhecimento.

Abraços!

Discussões de paternidade

Processos de investigação de paternidade lotam as prateleiras dos foros. Todo mundo tem curiosidade de assistir esse procedimento judicial, que corre em segredo de justiça para preservar as partes. Sei lá, tenho a estapafúrdia vontade de propor que essas ações deveriam passar na TV depois da novela das 8 (que começa às 9 e tralalá), pois o povo adora assistir um barraco forte.

Para integralizar meu currículo acadêmico, preciso assistir algumas audiências, dentre elas, tchan!, investigações de paternidade. Foi o que fiz um dia desses...

+ * + * +

Entrei na sala, pedi permissão para Exu o juiz, a que acolheu meu pedido de bom grado. Assim como eu, ele foi estudante e sabe as agruras da Academia. Conversa vai, conversa vem, audiências vão passando e chega a hora da minha anelada Sessão de Exorcismo Audiência de Conciliação em Ação de Reconhecimento de Paternidade. Assentei-me em posição compenetrada, caneta à mão, agenda ao colo, óculos à ponta do nariz. Com minha cara de judeu Harry Potter Maurice Gibb Renato Russo estudante esperto, acompanhei de soslaio a entrada dos jovens, com a típica mirada por cima dos aros que só conhece quem usa os olhos de vidro.

À direita de Deus Pai Todo-Poderoso do juiz, a mãe e autora do pedido, esquálida como uma flauta doce e feia como um pesadelo, com o cabelo a parecer o sovaco do coisa-ruim; à esquerda, um cidadão que lutava taco-a-taco com a senhorita, senhora ou algo-que-o-valha, com uma tatuagem numa das falanges que me chamou a atenção: o moço já viu-o-sol-nascer-quadrado.

Enfim, começa o jogo o fandango a audiência. Senhor Fulano, o senhor reconhece ser o pai do Beltrano, filho desse canhão dessa senhora? (não posso crer que o magistrado não haja pensado em dizer isso). Sim, Santidade, ele é meu filho (sim, o cara disse isso).

O cara, bem na boa, reconheceu que é pai do piá e que pode ajudar com $90 mensais. Legal. Daí vem a parte boa: Santidade, eu posso visitar de quando em quando o meu guri? Só quem é gaúcho sabe qual a essência de chamar um filho de guri: é um misto de ternura e proteção, carinho e vigor, amor e machismo. Meu pai me chama até hoje de guri, e enche a boca para falar aos amigos e vizinhos dele que o guri mais velho dele será um doutor advogado. Enfim, aquilo me deu esperança: o cara vai ser um pai legal, coisa e tal, e vai dar ao bebê de poucos meses aquelo carinho que convém que o infante receba.

A energúmena reage. Não deixo meu filho com esse drogado! A partir daí, a audiência virou um episódio do Ratinho, só faltando voo de objetos não identificados às cabeças dos querelantes. Cada um se increpava dos mais variados artifícios, culminando com o fato dela não querer que a criança saísse dos olhos dela, devendo o genitor passear numa pracinha detronte à casa em que vive, seguindo ela às costas dos dois; ele não quis. A propósito, ele queria que ela levasse o menino até à casa dele, pois disse que a virago o jurou de morte, avisando os capangas do bairro para furarem Fulano caso lá chegasse. A versão barroca da Feiura (sem acento por razão da Reforma) disse que era mentira, que ele era latrocida, que era viciado em crack e que iria mandar matá-lo. Enfim, nenhum dos dois era trigo limpo.

Tudo (quase) bem. Achei que a coisa não pioraria. Até que a diaba me fala se ele me atrasar a pensão, não deixo pegar a criança. Bah! A mulher acha que o piá é mercadoria, que só se entrega mediante pagamento! Se ela quer apenas dinheiro, não peça um pai ao seu filho, apenas um financiador; que não procure, mas um boa-pinta disposto a sustentar o cramulhão.

Nunca vi um juiz mijar uma mulher com tamanha fúria. Nunca. Ele mijou a mulher. O Promotor, representando o Ministério Público, mijou a mulher. A Defensora Pública mijou a mulher. Eu mijei a mulher fiquei bem quietinho, escrevendo o que precisava, só acompanhando de revesgueio. O que era para ser uma conciliação estava muito mais para um embate. Se vis pacem, para bellum. Se queres a paz, prepara a guerra.

Foi feito o "acordo", mas sei lá, não fiquei muito satisfeito. Vi ali um embate de gente, cada um dizendo o que pensava. Será que não bastava dizer o que a lei "pensa"?

E agora, como lidar com essa circunstância? Seguuuuura, Dr.!

Seguuura, Dr.!: o introito

("introito" sem acento, como manda a reforma)

Durante minha curta vida já vivida como semi-operador do Direito, já peguei poucas e boas. Coisas que merecem ser contadas, coisas que não merecem ser contadas, coisas que preciso contar para não dormir com nó na goela. Dedico essa seção a isso: um desabafo, uma risada, uma reflexão. Sempre que necessário, trocarei nomes e identificações. Assim como no programa da Vênus Platinada, sua identidade será mantida no mais absoluto sigilo!

É isso. Seguuura, Dr.!

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Hello Dolly

Louis Armstrong sabia o que fazia. Tocava bem, cantava de modo cativante. É show de boa!

Ô zoiudo (sem acento devido à Reforma), Canta Aquela...!

Tédio

Acho que todos conhecem o funk Adultério, mas ninguém lembra que a melodia que o MC Catra tenta cantar é de uma música do Biquíni Cavadão! Além de ser cafona (e eu gostar da música), o som, típico dos anos 80, comove a todo mundo.

Bandinha da minha infância, Canta aquela...!

(postado de Pelotas, en passant, por ocasião da colação de grau do Martin)

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Ctrl + Z

Como seria bom se tudo na vida pudesse ter com Ctrl + Z. Uma tatuagem que se enjoa, um namoro que termina mal, a quebra de um bibelô, seria muito conveniente se conseguíssemos tornar ao status quo ante. Mas não dá.

 

Acho que uma das piores coisas nesse sentido é um mau lance de xadrez. De repente, zás!, a rainha vai passear na caixinha do outro adversário. Tu vais mexer na peça, não mexe, esbarra na outra e ouve o brado "peça tocada, peça jogada" com a fúria lancinante de um rival que, horas depois, estará dividindo coca-cola contigo. Jogo é jogo, mas xadrez é guerra.

 

Mas suponhamos que dê para despistar a furiosa regra da vida e voltar a jogada, como um grande amigo e eu costumamos jogar. A cavalaria retorna, a artilharia deixa de avançar, mas o jogo avançou e o que era, não é mais; o que restou foi um simulacro de regresso temporal, sem perda, sem derrota, sem suplício, sem tempero. Tentar rebobinar a fita (sou dessa geração) faz voltar o filme, mas não faz voltar o tempo da exibição. Pimenta demais pode ferir a língua, mas a falta dela pode deixar insípido o que nos cabe degustar.

 

Se o banho não é o mesmo num rio que não é o mesmo e quem se banha também não é mais o mesmo, o que nos faz ter essa pretensão ou essa ânsia? Coisas que eu perguntarei ao Pai do Céu quando eu lá chegar. Por enquanto, vou pegando o trem e avançando um peão mais uma casa no tabuleiro da vida, na esperança de deixar em xeque o destino feroz, que contra todos joga com as peças brancas.

Tequila

O cara é muito parecido a mim: toca mais de um instrumento, é doido e tem uma percepção musical incomum. Taí, vale a pena conferir!

PS: Tequila!

PS²: eu não bebo!

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

O bom senso não passeia

É triste andar de ônibus e ver que as velhinhas não têm lugar para sentar, mesmo com assento preferencial. É desolador ver as grávidas batendo com seus barrigões nas barras do metrô. Choca ter de ver crianças escarrapachadas em lugares confortáveis em detrimento de pessoas lesionadas a sacolejar dentro do transporte público. Isso me faz duvidar da evolução humana.

Acho um absurdo cotizar lugares para idosos, gestantes e deficientes físicos. Precisamos fazer isso? Lugar para sentar não é como vestibular, que se passa por mérito; é chegar primeiro, é quase sorte. Acho um pavor separarmos bancos para esses grupos: se é óbvia a necessidade deles, por que as pessoas não cedem gentil e espontaneamente os seus bancos?

Andei por bom tempo acomodado no colo dos pais. Só quando meu peso começou a incomodar é que passei a ocupar um espaço “de gente grande”, e, mesmo assim, cedia-o a qualquer adulto. “Teu tempo chega”, eu ouvia.

Chegou o meu tempo. Continuo a ceder meu lugar. Ao metrô, sento-me, em inúmeros casos, no soalho do carro. Sim, eu pareço hippie, e daí? Gosto, até prefiro. Não atrapalho a ninguém e a ninguém constranjo a um esforço que quiçá não possa suportar. Só quem já esteve enjoado, com dor ou com cheio de livros no braço sabe o valor de um cantinho para se posicionar.

Sofro de dores pertinazes nas costas e nos braços. Uma dor punk, uma dor do mal, daquelas que não se importam em ter os dentes obturados a partir de brocas no nariz. Numa crise de lombalgia, estava com minha bengala (sim, eu estava de bengala, tamanha a crise!) e tive de viajar em pé, para que as beldades ranhentas ficassem majestosamente quedadas nos estupefacientes “lugares de aleijado”.

E assim se leva a vida. Pena que uns e outros não levam o bom senso quando passeiam nos caminhos da existência.

Still loving you

Música de roqueiro romântico semi-depressivo. Em outros tempos, eu diria que é Cafona, mas eu gosto! Na real, sempre haverá alguém para lembrar da melodia e de trechinhos muito minúsculos dela.

Scorpions, Canta aquela...!

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

All I ask of you

Posso ser um filho de Marte, mas essa música comove até o empedernido coração masculino! Uma das poucas (quiçá a única) que eu conheça a fazer um intervalo de 9a menor (as primeiras notas do estribilho), essa música soa tão bem aos ouvidos...!

Andrew Lloyd Webber, Canta aquela...!

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

He's the grestest dancer

Sister Sledge! Admito, está naftalinizada, mas é bom pra caramba! A musicalidade é agradável, não é agressivo e tem o embalinho pra dançar! :)

Ô moça do cabelo estranho, Canta aquela...!

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Billie Jean

E pensar que Michael Jackson foi cantor negro de black music, cantor branco de white music, e hoje é um monstro cantor de axé! Acontece. :(

Contudo, a imagem do Rei do Pop é, iexpugnavelmente, a da roupa preta acompanhada de chapéu e luva branca agarrando as partes baixas.

Ô, negão, Canta aquela...!

Canta aquela: o intróito

Sei que sou meio anacrônico, mas creio que valha a pena desenterrar pérolas e encontrar preciosidades. Depois de 101 posts bem sortidos sobre cafonices, prossigo a mesma linha de músicas antigas, mas não necessariamente demodês. Ladies and gentlemen, recebam com carinho a nova seção do Papel de Recado, com o selo de garantia do Seu Gilberto, o porteiro do meu edifício, e a minha experiência de disk-jockey de baile de sanatório! Aproveitem!