quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Correndo atrás do rabo

O Brasil é, historicamente, cíclico em todas as suas atividades, sempre construindo e desconstruindo. Hoje eu lia sobre a situação de Cesare Battisti, o terrorista italiano e lembrava que, em 28 de janeiro de 1808 abríamos portos às nações amigas. Na época da guerra, em 28 de janeiro de 1942, fechávamo-nos às relações com alemães e italianos. Não temos mais guerra, não fugimos de Napoleão nem precisamos tomar Monte Castelo; por que perdermos o apoio da amiga Itália?

Ainda não entendo porque temos esse cidadão em nosso meio. Estamos acolhendo terroristas em nosso meio! Não é o Brasil compromissado em lutar contra o terrorismo (conforme o quarto artigo da Constituição)? Parece que construímos e desconstruímos. Nossa relação internacional não é linear, não avança em francos passos. Droga de vida. É nessas (e outras) horas que me sinto num país que se comporta como se fosse um cachorro, a rodopiar para mordiscar a própria cauda, rodopiando em círculos e não avançando.

Nenhum comentário: