terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Chama o Salomão!

Chama o Salomão!

Israel e Palestina brigam por palmos de terra. Parece exagero, mas quando se mensura por quanto estão brigando, quando se comparam as suas dimensões territoriais com outras partes do mundo, chega-se a conclusão que toda a querela é por quase nada, quiçá menos que isso. Daí, depois disso, ao se aliar à tradição beligerante dos dois (ou de sofredores e injustiçados), vê-se que a briga é por muito, muito pouco. Ambos os países brigam, explodem, reclamam, esconjuram, apedrejam. Ambos não se querem entender, ambos não se deixam vergar, ambos se querem fustigar.

É difícil crer que ainda tenham uma fé numa divindade. Iahweh Shalom (Deus é a minha paz) aos judeus; A-Salam (A Paz), aos árabes. Nomes bonitos, mas tristes: tristes porque, ao que parece às vistas de todos, a paz, tão cultuada pelos orientais, está somente em Deus, e não neles; em sinopse, parece que dizem “depois que eu morrer, terei paz; por enquanto, vou dar uns tirinhos por aí”.

Não sou nada divino, mas, com certeza, se eu fosse Javé ou Alá, já teria dado um jeito de surrar essas duas crianças mimadas, que não sossegam e deixam seus outros irmãos agitados. Ao ver aos noticiários, tenho a sensação de estar numa macabra rinha de galos, demonicamente trocados por gente. Não tenho ideia de deixar nada “barato”, nem de levar desaforo para casa; não ouso pedir que ofereçam a outra face, como Jesus disse. Não tenho pretensões tão grandiosas. Entendo apenas que seja possível construir um mundo em que diferenças sejam traços comuns, e que as igualdades massivas deixem uma pulga na orelha de todos.

Acho que Israel está esquecendo do que fez seu antigo rei, Salomão, e esperar que a ONU passe a espada (ou ameace fazer isso) entre o território dos dois. Quem sabe, sosseguem...!

Um comentário:

Jairo disse...

Sami, a questão nem são as terras, pois Gaza não representa nada. Mas sim, gente infiltrada, como o Hamas, para torturar e fazer sofrer toda essa gente. Seria bom se eles todos cuidassem de suas casas e deixassem os outros em paz.
Abraços