quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Progresso de menos?

No que depender de mim, cada um faz de si o que lhe der na veneta.

Comentei, no último post, da minha estranheza em relação à publicidade à parcela homossexual da sociedade; hoje, é o oposto: embora se espere conduta exemplar, a vida militar não impede a homossexualidade. Tá. Daí, aparece um general neanderthal dizendo que, trocando em miúdos, não ser possível manter, entre as fileiras das casernas, quem seja homossexual. Sacanagem, não?

Não gosto de extremos - costumeiramente, são negativos e muito deletérios. Odiar a homossexualidade a ponto de banir pessoas normais é repugnante à condição humana. Assim como Forr, my Captain, também acho que não somos obrigados a aceitar arroubos de histeria gay no dia a dia, bem como os dos héteros que jogam ferormônios nas esquinas; isso prova que o problema, para mim, não é a sexualidade do indivíduo - já disse, cada um faz o que bem lhe der na telha.

Ignorância castrista. É isso o que foi exprimido na Câmara Alta do nosso país. Se, entre as paredes da alcova, militares são homossexuais, gostam de práticas sexuais pouco convencionais ou rezam para sua escova de cabelo (cada um tem o deus em que pode crer), por que eu preciso intervir?

Espero chegar o dia em que não mais se pergunte a opção sexual de cada um - afinal, isso é coisa que não interessa à coltividade. Que venha rápido, então, antes que a ignorância contamine a sensatez.

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