Depois de algum tempo sofrendo, a dor não tem mais o mesmo peso. A vida é assim em tudo (ou quase tudo); meu exemplo mais claro é a hipertrofia muscular: chega um momento em que não se sente mais a dor do esforço, mas o músculo, para resistir, precisa-se aumentar, como que seu volume afrontasse o halteres do atleta.
Do insigne Sergio Sardi, recordo-me do exercício de verificação, em que o olho enxerga e o olhar interpreta. Onde está o racismo que alguns insistem em dizer haver no Brasil? Será que meu olho não vê ou é o olhar de quem sofreu demais que está, pois, enxergando além da conta?
Não sou racista, e a ideia de "carne negra" tem que ser extirpada do nosso meio; mas que "nosso meio", o dos brancos-não-mais-escravocratas ou dos negros-sempre sofredores?
É lei da Economia: um produto vale o quanto é procurado e o quanto é oferecido. Acho que já está tardando a desmistificação racial brasileira. Tardará ainda mais, enquanto uma pessoa for contada pela sua "carne".
Um comentário:
"racismo" me parece ser a arma mais poderosa das "minorias".
Já vi gente preguiçosa chamar patrão de racista logo após a bronca (que não mencionava cor de pele ou orientação sexual).
Já vi homossexual fazendo coisas que héteros jamais fariam em público, reclamando da reação dos "intolerantes" presentes...
Sou branco, hétero e intligente, os três simultaneamente (logo sou de fato minoria, embora legalmente não)!!! Isso me obriga a ser "tolerante" e agüentar desrespeito dos "diferentes"?
Captain Forr
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