Chove em Porto Alegre.
Sim, com ponto final. Chove em Porto Alegre. É uma frase de início e fim, com início de garoa e fim de pé molhado. Chove.
Aprendi que isso era uma oração sem sujeito. Como assim, “sem sujeito”? Só porque meu nome não está ali? Há sujeitos, sim; eu, inclusive! Chove em Porto Alegre, e EU molho meu pé, vou trabalhar enfrentando um trânsito caótico, fico o dia inteiro com a sensação de que cheiro a cachorro molhado e sofrendo de sem-gracisse, uma letargia do demônio para atuar.
Mas não há sujeito em “Chove em Porto Alegre”.
E, se não há sujeitos, não há direitos. O Direito surge aos sujeitos.
Preciso que pare de chover, pelamordedeus!
3 comentários:
pronto, pronto... já aliviou um pouquinho!
:)
hahahahaha
Adorei!
Por favor, dá uma sopradinha aí e manda a chuva pro litoral, que não venha prá cá, detesto chuvaaaa!!!
Bjos
Bah, guri. Fico cinzenta em dia de chuva. Não acho nada de engraçado. Dizem que é bom pra ler. Não tenho vontade de ler, aliás, pra ler preciso de muita luz.Muito menos tenho vontade de comer como alguns. Bom seria se chovesse só enquanto dormimos. A propósito, chove em Pelotas. Beijo, filhooo!
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